Uma história sobre contar histórias
Saudações, aventureiro, você teria um tempo para uma história?
Não? Ah, venha, vai ser divertido!
Não? Ah, venha, vai ser divertido!
O
RPG tem duas bases principais: a literatura fantástica, bastante
difundida no início do século XX, como as obras “O Hobbit” e “O
Senhor dos Anéis”, de J. R. R. Tolkien; e jogos de tabuleiro,
especialmente os jogos de guerra.
Oficialmente
o RPG surgiu no ano de 1974. O primeiro jogo a ser lançado foi
Dungeons & Dragons, criado por Gary Gygax e Dave Arneson. No
início, o D&D (Dungeons & Dragons) era um complemento para o
jogo Chainmail, criado em 1971 por Gary Gygax e Jeff Perren, mas
terminou dando origem a um jogo totalmente diferente e inovador.
Imagem 1: Dungeons & Dragons
Disponível em: <https://speakeasyohiou.com/2013/09/17/dungeons-dragons-finds-the-hero-in-everyone/>
Praticamente
junto com o D&D foi lançado outro RPG: Empire of Petal Throne,
que possuía maior complexidade, porém não obteve uma quantidade
satisfatória de vendas. Foi criada uma nova língua para os
jogadores se comunicarem com as raças presentes no jogo. Apesar das
regras serem praticamente iguais ao D&D, o jogo tinha uma
abordagem totalmente diferente. A diversidade de abordagens só viria
reforçar a tese que o RPG poderia ser tanto um jogo divertido para
adolescentes, como uma grande representação elaborada que poderia
abordar as mais diversas experiências.
O
RPG chegou ao Brasil na década de 1980 através de um grupo de
universitários que conseguiram importar um livro e fotocopiavam-no
para os amigos, ficaram então conhecidos como a “Geração Xerox”.
Em 1991 surgiram o primeiro RPG brasileiro, Tagmar, de fantasia
medieval e também o primeiro RPG traduzido para o português, o
GURPS. O RPG brasileiro mais famoso é: Vampiro, a Máscara, jogo de
terror que surgiu na década de 1990 e focava na interpretação e
drama dos personagens.
Os
primeiros cenários de RPG foram os cenários medievais, com magias,
feitiços, espadas, deuses e demônios. Tudo isso, é claro, na
imaginação dos jogadores, com um hobby.
Os
pais dos jogadores, que não conheciam o RPG, assustavam-se ao verem
os filhos jogando, devido a termos como “mestre, teste, magias”,
também possuíam preconceitos gerados pela falta de conhecimento da
prática, pois associavam à rituais pagãos. Estavam vendo a ficção
de forma literal, havendo assim, uma “demonização” do RPG.
AMIGO LIXO. A HISTÓRIA DO RPG – RolePlaying Game. Disponível em: <https://amigolixo.wordpress.com/2011/04/11/a-historia-do-rpg-%E2%80%93-roleplaying-game/>. Acesso em 12 de maio de 2017.
GAROTAS GEEKS. Vamos parar de chamar RPG de satanista? Disponível em: <http://www.garotasgeeks.com/vamos-parar-de-chamar-rpg-de-satanista/>. Acesso em 19 de maio de 2017.
ROLANDO DADOS. Uma breve história da origem do RPG. Disponível em: <http://rolandodados.com.br/uma-breve-historia-da-origem-do-rpg/>. Acesso em 12 de maio de 2017.
SALES, Matheus. RPG (Role-Playing Game). Brasil Escola. Disponível em <http://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/rpg.htm>. Acesso em 12 de maio de 2017.
WIKIPÉDIA. Role-playing game. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Role-playing_game>. Acesso em 12 de maio de 2017.
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