O nosso lixo de cada dia e a sua decomposição
Olá
pessoal hoje iremos abordar a decomposição
do lixo.
Como
comentado nos textos anteriores o lixo pode ser encontrado de vários tipos
por isso precisamos saber a sua classificação para que seja feita a coleta e o
tratamento do lixo. Mas, além disso, nós
como habitantes de um planeta finito precisamos
saber o tempo de sua decomposição, pois uns
pode levar muitos anos para sua dissolução interferindo
na vida de milhares de pessoas e encurtando a vida do nosso planeta.
A
decomposição é uma formação em que a matéria se desintegra
pouco a pouco e isso faz com que ela perca a sua funcionalidade. Tanto a
matéria orgânica como também a bruta estão vulneráveis a decomposição.
Boa parte das matérias que passam pela indústria humana não tem
facilidade para ser decomposta, exemplos de produtos difíceis de serem
reabsorvidos pela natureza são os vidros, latas e certos tipos de plástico,
estando presente na natureza sem se desfazer esses itens acabam gerando a grave
poluição.
Já
parou para pensar quanto tempo leva a se decompor seu papelzinho de bala ou a
lata de refrigerante?
Dentre
os materiais mais agravantes nessa situação se
encontra o vidro com tempo indeterminado, juntamente com borrachas e garrafas
de plástico (pet). Veja a tabela a seguir:
Nos
dias de hoje o lixo mais difícil de ser decomposto são as fraldas descartáveis. Em
média o lixo gerado por um bebê somente de fraldas descartáveis é de 130 quilos
de plástico por ano e se for contar com a embalagem esse número vai subir para
300 a 400 quilos de plástico por ano. Cada fralda descartável leva de 450 a 650
anos para se degradar totalmente e se ela for biodegradável leva 1 ano. Este é
o principal fator do crescimento de indústria de fraldas biodegradáveis ao
redor do mundo. As fraldas descartáveis ocupam hoje 2% de um lixão e por esse
motivo o direcionamento correto faz toda diferença.
Como
dito nos textos anteriores o tratamento do lixo doméstico no Brasil consiste em
desejar o lixo em céu aberto, em lixões e em aterros sanitários e
que de todo o lixo produzido diariamente no país que totaliza 240
mil toneladas de lixo, é
reciclado apenas 3%. O
lixo mais produzido no Brasil é o material orgânico,
aproximadamente 53% deste total, é de restos de comida desperdiçada. Contudo no
Brasil só temos ouvido falar na reciclagem do LIXO INORGÂNICO, que representa
em média 20% do total doméstico coletado e acaba deixando de lado a reciclagem
do lixo ORGÂNICO
BIODEGRADÁVEL, que representa cerca de 80% do total
do lixo coletado.
Mas a realidade hoje está mudando, as pessoas que pensam um pouco mais no planeta, recorrem a alternativas que podem minimizar esta situação.
Mas a realidade hoje está mudando, as pessoas que pensam um pouco mais no planeta, recorrem a alternativas que podem minimizar esta situação.
Uma
alternativa inteligente para o lixo orgânico que algumas
administrações italianas, na Suíça, São Francisco, EUA e no Japão encontraram,
foi a importância de instalações
que transformam diariamente mais de 2000 toneladas de cavacos de madeira e
outros resíduos, utilizando as minhocas em sua eliminação. As
minhocas podem transformar toda e qualquer matéria orgânica
em decomposição, inclusive o lodo das estações de tratamento de esgotos, em
excelente adubo orgânico, o HÚMUS. Mas claro que isso não resolveria todo o
problema com o lixo orgânico, mas amenizaria a
situação.
O
despejo correto do lixo evita uma
série de problemas, a começar pela poluição do meio ambiente
que inclui principalmente o ar e as águas. Sabemos
que existem lixões para onde vão os saquinhos que despejamos todos os dias ou
nos dias de coleta para serem levados, porém ainda assim é possível dar um
melhor tratamento ao seu lixo. A coleta seletiva é uma opção inteligente,
sustentável e ajuda bastante a resolver uma série de problemas. O fato de você
separar o seu lixo e destiná-lo a locais devidos vai evitar ver depois papéis,
garrafas e tantos outros itens que são deixados para trás como resultado de um
tratamento nada eficiente. Mesmo não sendo uma prática tão comum, a coleta
seletiva ainda é a mais indicada para qualquer um dos casos citados acima.
Referências:
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