Primeira Cruzada: Motivação da Igreja
Com medo da
invasão Islâmica, em 1095, o Imperador Aleixo I enviou uma embaixada
ao Concílio de Placência para pedir ajuda ao papa Urbano II. Foi
solicitado apenas um pequeno exército de cavaleiros, só para ajudar na defesa
de Constantinopla, mas o Papa viu uma oportunidade única, decidiu organizar uma
expedição de combatentes em direção a Jerusalém, para assim retomar a Terra
Santa. Era a chance de colocar Roma novamente no centro do cenário político
mundial e reconquistar as terras sagradas.
Com isso a
Europa se mobilizou em um grande conjunto de ações Bélicas religiosas e
políticas Incluindo a Cruzada popular, Cruzada dos nobres e a Cruzada de 1101. E
tanto nobres, quanto o povo, seguiram em grandes peregrinações armadas uma
busca pela libertação das terras santas.
A ideia de
uma guerra santa contra o Islã era aceitável pelos
poderes nobres, religiosos e também do povo em geral na Europa Ocidental.
Além do incentivo de conquistar territórios e riquezas, que ganhou popularidade
com os sucessos militares dos reinos europeus. Começou, assim, emergir uma nova
concepção política no Cristianismo. Estabelecendo-se uma nova
organização da religião cristã, onde cada vez mais centralizada no papado
e um detrimento na independência dos seus bispos, fizeram com que essa
nova política expandisse rapidamente.
Deste modo
não é surpreendente a união dos reinos cristãos sob a orientação papal, e a
criação de exércitos para combater o Islã. As terras que anteriormente estavam
em conquistas muçulmanas, e particularmente as que tinham sido parte do Império
Romano ou
do Imperador Bizantino (Síria, Egito, Norte da África, Hispânia e Chipre),
eram vistas como terras invadidas que deveriam ser libertadas. Acima de
tudo, Jerusalém e a Palestina, onde Jesus e os
seus seguidores (Apóstolos) haviam vívido, de certo modo, lugares
santos que, outrora, eram cristãos.
Fonte:
https://pt.wikipedia.org/wiki/Primeira_Cruzada
https://blogdoenem.com.br/cruzadas-historia-enem/
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