RPG: Um Recurso Educacional

Saudações, aventureiro, você teria um tempo para uma história?
Não? Ah, venha, vai ser divertido!

Desde muito tempo, professores tentam atrair cada vez mais os seus alunos ao meio acadêmico. Muitas vezes, com aulas práticas, aulas em laboratórios, músicas, filmes e outros. Entretanto, muitas vezes não acabam atendendo a todos na classe. A partir do interesse do público juvenil por atividades lúdicas, alguns pesquisadores encontraram no RPG uma possibilidade de introduzi-lo na educação.
Assim, o uso do RPG tem melhorado as relações sociais entre os alunos, pois para conseguirem atingir os objetivos do jogo eles devem se manter unidos e se ajudando.
É possível também utilizar o jogo para estimular a imaginação dos alunos, pois eles podem viajar através de vários locais e viver várias aventuras, utilizando apenas seus pensamentos. Por exemplo, o professor pode utilizar o RPG na aula de história para explicar grandes acontecimentos, dessa forma os alunos interagem entre si, estimulam a imaginação e aprendem o conteúdo de forma descontraída.
Entretanto, existem divergências sobre o modo de utilização do RPG nas escolas. Há pesquisadores que defendem que os professores não venham comprar jogos de RPG para a interação dos alunos, mas que o próprio professor crie sua narrativa de acordo do que deseja construir em sua turma.
Um dos modos de ser implementado em atividades escolares é a partir da leitura e da escrita de narrativas. O interesse dos jovens em RPG os leva a lerem os livros de regras, numerosos e volumosos, de forma integral ou fragmentada. Além disso, acabam consumindo também livros de ficção, História, filmes, para que haja maior contextualização e imersividade na aventura.
A partir disso, é possível sugerir um cenário para os alunos e pedir que, conforme vão jogando, façam anotações do que está acontecendo. Como atividade final, montar uma narrativa com base nas anotações.
Outra forma de trabalhar com o RPG como instrumento educacional é através da aplicação de conceitos aprendidos anteriormente, como por exemplo a aplicação de um minicurso e em uma atividade de fixação, inserir os alunos, através do RPG, em um cenário onde é necessário utilizar os conteúdos aprendidos.

Imagem 1: RPG aplicado em sala de aula

AMARAL, Ricardo Ribeiro do. BASTOS, Heloisa Flora Brasil Nóbrega. O Role Playing Game na sala de aula: uma maneira de desenvolver atividades diferentes simultaneamente. Revista Brasileira de Pesquisa em Educação e Ciências Vol. 11 N° 1, 2011.

OLIVEIRA, Ricardo Castro de. PIERSON, Alice Helena Campos. ZUIN, Vânia Gomes. O USO DO ROLE PLAYING GAME (RPG) COMO ESTRATÉGIA DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO ENSINO DE QUÍMICA. Disponível em: <http://posgrad.fae.ufmg.br/posgrad/viienpec/pdfs/961.pdf>. Acesso em 26 de maio de 2017.

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