O tema de HOJE é Eutanásia



      E aí, galera, tudo bem? O assunto que vamos falar hoje é sobre a eutanásia. Vamos entender mais sobre essa ação. A expressão eutanásia origina-se do grego “eu” - bom – e “thanatos” - morte, o que nos leva à ideia da “boa morte”, ou seja, de uma morte sem dor ou sofrimento. Ela é uma forma de tratamento de pacientes portadores de doenças incuráveis, seu objetivo é garantir a essas pessoas uma morte mais digna, com menos aflição. Atualmente a eutanásia pode ser classificada de várias formas. Eutanásia ativa é aquela na qual há a intenção de causar a morte para aliviar a dor do indivíduo. Eutanásia passiva, também conhecida como ortotanásia, consiste do ato de suspender medicamentos ou medidas que amenizam a dor, ou de deixar de usar os meios artificiais para prolongar a vida de uma pessoa em coma irreversível. Eutanásia de duplo efeito é uma morte acelerada como uma consequência indireta das ações médicas que são executadas visando o alívio de um paciente terminal.
      No Brasil a eutanásia é considerada um homicídio, que também pode ser vista como um auxílio ao suicídio, classificada assim quando o paciente solicita ajuda para morrer (segundo o artigo 122 do Código Penal). O código de medicina considera a prática antiética, por outro lado, a ortotanásia é aceita pelo Conselho Federal de Medicina, desde 2010. De acordo com o Código Penal brasileiro, as penas para quem causa a morte de um doente podem variar de dois a seis anos, quando comprovado motivo de piedade, e até 20 anos de prisão.
      Já em alguns lugares a eutanásia é permitida por lei.A Holanda e a Bélgica foram os primeiros países do mundo a legalizar a eutanásia, sendo praticada em mais de 4 mil pacientes por ano, principalmente em casos de câncer e Alzheimer em estado avançado. Ela é autorizada desde que o paciente a solicite, em plena posse de suas faculdades mentais, demonstrando que é vítima de sofrimentos “insuportáveis e intermináveis”, devido a uma doença incurável.
      Um exemplo na Bélgica foi Lorenzo Schoonbaert diagnosticado com uma doença terminal, já havia passado por 37 cirurgias nos últimos 20 anos pediu para ir ao estádio assistir seu clube ganhar pela ultima vez antes de optar pela eutanásia. Ele entrou no gramado ao lado da filha Dina, de sete anos e deu o pontapé inicial da partida contra o Moeskroen, que terminou com vitória de 3 a 0 do Club Brugge. Além de lhe oferecer um lugar nos camarotes do estádio, o Club Brugge dedicou uma série de homenagens ao torcedor em suas redes sociais. A morte do torcedor foi confirmada pela família que conta, “Ele foi valente até o último minuto, tinha tudo sob controle e aproveitou seus últimos momentos com as pessoas próximas ao seu coração”.








Bibliografia:
http://veja.abril.com.br/esporte/horas-antes-de-eutanasia-torcedor-belga-assiste-vitoria-de-seu-time-pela-ultima-vez/ http://redacaonline.com.br/blog/tema-de-redacao-eutanasia/ https://www.ufrgs.br/bioetica/eutantip.htm http://www.infoescola.com/etica/eutanasia/ https://noticias.uol.com.br/saude/ultimas-noticias/redacao/2016/10/06/por-que-o-brasil-nao-aprova-a-eutanasia-religiao-e-politica-nao-se-acertam.htm

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