Forró

O forró é um estilo de músicas e danças típicas da região nordeste do Brasil, o termo também é associado a outros ritmos de região como o baião, o xote, o xaxado e a quadrilha. Tradicionalmente é tocado por um sanfoneiro, um zabumbeiro e um tocador de triângulo, outros instrumentos vieram depois com a modernização do ritmo.
 
          Esse estilo surgiu por meio de adaptações de ritmos da Europa como a chula e as polcas. Em relação à dança o forró possui características do Toré, o arrastar de pé das danças de tribos indígenas da região, misturadas com as danças de salão europeias, deixando em evidência a história da colonização e invasões de povos europeus.
            Existem várias teorias sobre a origem do termo forró, uma delas, escrita pelo filólogo pernambucano Evanildo Bechara, diz que o termo surgiu da abreviação de forrobodó, que por sua vez é uma variante de um vocábulo português fobordó, que significa desentoação. Outra teoria diz que “forró” vem da expressão da língua inglesa for all (para todos). Segundo populares no início do século XX, engenheiros britânicos vieram para o nordeste brasileiro trabalhar na construção de ferrovias, e lá eles organizavam diversos bailes onde eles estampavam a expressão for all indicando que todos poderiam participar de tal baile. Mas não se sabe ao certo a verdadeira origem do termo.


            O forró se popularizou no resto do Brasil por volta dos anos 1950 e 1960, com o reconhecimento de grandes forrozeiros como Luiz Gonzaga, Zé Dantas, Luiz Wanderley, Nino e Trio, Sebastião do Rojão e Zé do Baião e muitos outros.

            A modernização do forró teve início no final dos anos 70, quando instrumentos como a bateria e o violão foram aparecendo aos poucos nas músicas de alguns artistas e até o final da década de 1980 a guitarra e o contrabaixo já eram oficialmente parte da instrumentação do forró.
             Atualmente com a saturação do forró tradicional, surgiu um novo jeito de fazer forró, com a introdução de instrumentos como o saxofone e o teclado e a exclusão da sanfona e da zabumba. Também as letras deixaram de abordar o cotidiano sofrido do sertanejo e começaram a falar sobre temas que atraem os jovens, fazendo com que o gênero se tornasse uma espécie de pop com raízes de forró.

           
            






            

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